Aconteceu na manhã desta quinta-feira, 3, no auditório da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), a primeira reunião de 2011 com os coordenadores dos 36 Centros de Referência Especializado em Assistência Social (Creas). O objetivo foi apresentar e discutir uma proposta de acompanhamento dos serviços socioassistenciais ao longo deste ano.
“Em 2010 tivemos um salto considerável na proteção especializada com o aumento de centros de referência, inclusive com um específico para o atendimento à população de rua [Crepop, localizado em Aracaju]. Promover esses encontros com coordenadores é importante para aproximá-los cada vez mais das propostas e ações do Estado. Estamos definindo cronograma de ações para definição de oficinas temáticas e ainda queremos sistematizar esses encontros com os coordenadores”, explicou Cláudia.
Responsável pela coordenação do Creas ‘Viver Legal’, que atende a usuários de medidas socioeducativas em meio aberto em Aracaju, Vilma Teixeira reforçou a importância do compartilhamento de experiências entre municípios. “Precisamos de encaminhamento e orientações para os serviços socioassistenciais e a secretaria tem trazido para si o papel de direcionar os profissionais da assistência, facilitando uma troca de experiências que geralmente não acontece em função da distância entre os municípios”, afirmou.
Para a psicóloga Renildes Ribeiro, que atende no Creas ‘Lumiar’, em Nossa Senhora do Socorro, o sucesso do trabalho executado nos centros especializados depende do acompanhamento multidisciplinar, envolvendo atores sociais da psicologia, pedagogia e do serviço social. Segundo ela, esses encontros tendem cada vez mais a aprimorar os serviços e qualificar os profissionais para novas demandas que estão surgindo.
“Discutir com outros profissionais sobre o que está sendo aplicado nos outros municípios é de extrema importância para o atendimento à proteção básica especial. Onde atuo, por exemplo, já expandimos os serviços socioassistenciais e agora, além de atender usuários de medidas socioeducativas em meio aberto, estamos disponibilizando serviço de apoio à drogadição: álcool, drogas e crack”, contou a psicóloga.
Fonte: Site Seides