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NOTA DE SOLIDARIEDADE AOS ESTUDANTES PROCESSADOS PELO MÉDICO JOSÉ CARLOS PINHEIRO

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O coletivo do Movimento Nacional de Direitos Humanos de Sergipe – MNDH-SE vem, através desta nota, prestar solidariedade aos seis estudantes processados pelo médico José Carlos Pinheiro, acusado de auxiliar os torturadores, em Sergipe, durante a ditadura militar, especialmente na repressiva Operação Cajueiro, em 1976.

Os escrachos realizados pelo Levante Popular da Juventude foram atos realizados em frente às residências ou locais de trabalho de acusados de praticar crimes durante a ditadura. Em várias cidades do país, centenas de jovens saíram às ruas para denunciar esses crimes e defender a instalação da Comissão Nacional da Verdade, com vistas à efetivação dos direitos à memória, à verdade e à justiça. Em Sergipe, os atos aconteceram no Centro e no Hospital e Maternidade Santa Isabel, do qual o médico é o atual diretor.

As manifestações da juventude são legítimas e importantes ferramentas para o aprofundamento da democracia e da efetivação dos direitos humanos. Afinal, reescrever a história do povo brasileiro, sobretudo aguçando a reflexão da sociedade em geral para buscar saber onde estão muitos torturadores da época da ditadura, que cargos ocupam na atualidade é essencial.

Chamar a atenção desta mesma sociedade para a importância de reconstruir a memória da ditadura significa contribuir para minar qualquer possibilidade de retorno a um período da história em que muitos lutadores pela democracia foram executados. É fazer justiça àqueles que foram responsáveis para que hoje mulheres e homens fossem reconhecidos em sua dignidade independente de sua posição político-ideológica. Identificar seus algozes é fundamental para que as práticas de tortura, que ainda perduram sejam finalmente rechaçadas.

É preciso que a sociedade se posicione em favor da democracia e em solidariedade aos estudantes. É necessário garantir as liberdades democráticas, no sentido de possibilitar aos estudantes o exercício da liberdade de expressão.

Afere-se que uma pessoa sem memória, não sabe de onde vem, muito menos para onde vai. Não se percebe enquanto sujeito e vive a ilusão da realidade que lhe for apresentada. Em nossa sociedade, na maioria das vezes é considerado um doente. Um Estado, um país, uma nação sem memória é toda uma coletividade perdida, como um barco à deriva, nas mãos de que timoneiro? Sem memória qualquer um serve. Consciente é inevitável que o povo de fato assuma a direção. Pois que assumamos a direção, restabelecendo a nossa memória e resignificando a nossa história.

Pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos, todo esforço será despendido para que o caso rompa as fronteiras de Sergipe e repercuta nacional e internacionalmente.

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